quarta-feira, 7 de abril de 2021

 

Quem sou eu? Aonde estou? Pra onde vou?

Não sei ao certo nenhuma das respostas para as questões acima, mas sigo buscando. As únicas respostas que tenho na vida são a respeito de quem eu não quero ser, aonde não quero estar e pra onde não quero ir. Eu não sei o que quero, porém o que NÃO quero está bem delineado na minha mente. Sei o que NÃO aceito na minha vida, sei o tipo de pessoa com o qual NÃO quero me envolver.

Decidir o que queremos é mais difícil do que decidir o que não queremos. Não sei se é graças ao instinto de autopreservação - mesmo assim, sou grata ao meu eu interior, que sempre tá aqui, mostrando que nem tudo vale o desgaste.

Na terapia de hoje, veio o questionamento sobre os prós e os contras das decisões que tomei ultimamente. Pude enxergar que mesmo sendo lançada à solidão, sentir o gosto da liberdade é maravilhoso. Estar preso a algo ou alguém é enlouquecedor. Eu escolhi a mim antes de qualquer coisa, e fiz a coisa certa.

Hoje consigo separar o que me faz bem do que quero por capricho. Ser independente de verdade é libertador. Posso planejar algo ou não, a escolha será sempre minha e só afetará a mim. Eu decido por mim, escolho como quero, faço da maneira que gosto. Pode parecer bobagem, só que priorizar-se é a melhor sensação que existe.

Aprenda uma coisa, gafanhoto: viva e deixe viver, seja feliz consigo mesmo, e não se envolva com quem não é feliz sozinho. Não deixe que os outros tornem-se dependentes de você e jamais seja dependente de outra pessoa.  

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