Quem sou eu? Aonde estou? Pra onde vou?
Não sei ao
certo nenhuma das respostas para as questões acima, mas sigo buscando. As
únicas respostas que tenho na vida são a respeito de quem eu não quero ser, aonde
não quero estar e pra onde não quero ir. Eu não sei o que quero, porém o que
NÃO quero está bem delineado na minha mente. Sei o que NÃO aceito na minha
vida, sei o tipo de pessoa com o qual NÃO quero me envolver.
Decidir o que
queremos é mais difícil do que decidir o que não queremos. Não sei se é graças
ao instinto de autopreservação - mesmo assim, sou grata ao meu eu interior, que
sempre tá aqui, mostrando que nem tudo vale o desgaste.
Na terapia de
hoje, veio o questionamento sobre os prós e os contras das decisões que tomei
ultimamente. Pude enxergar que mesmo sendo lançada à solidão, sentir o gosto da
liberdade é maravilhoso. Estar preso a algo ou alguém é enlouquecedor. Eu
escolhi a mim antes de qualquer coisa, e fiz a coisa certa.
Hoje consigo
separar o que me faz bem do que quero por capricho. Ser independente de verdade
é libertador. Posso planejar algo ou não, a escolha será sempre minha e só afetará
a mim. Eu decido por mim, escolho como quero, faço da maneira que gosto. Pode
parecer bobagem, só que priorizar-se é a melhor sensação que existe.
Aprenda uma
coisa, gafanhoto: viva e deixe viver, seja feliz consigo mesmo, e não se
envolva com quem não é feliz sozinho. Não deixe que os outros tornem-se
dependentes de você e jamais seja dependente de outra pessoa.
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